Até p'ro ano!

E contra todas as minhas expectativas, lá consegui trazer este blog até ao fim do ano, em muito devido aos comentários que fui tendo e às agradáveis interactividades que se foram criando por essa via!


A todos desejo um óptimo ano de 2006, com saúde, amigos, trabalho, muito dinheiro e projectos concretizados!

Um abraço e... bom apetite!

Magret de pato

É uma das minhas perdições!
Tempero os peitos de pato com sal, piri-piri, molho de soja e vinagre balsâmico com alguma antecedência.
Na altura de os confeccionar, aqueço uma frigideira quase ao ponto de fusão e espeto com o peito lá em cima, com a pele para baixo. Quando começa a tostar, viro e deixo cozinhar mais um pouco, de modo a ficar muito mal passado.
Retiro e fatio-o finamente.


Desperdiço a gordura que fica na frigideira e volto a pô-la ao lume com a marinada do tempero e uma ou duas colheres de sobremesa de geleia de marmelo. Deixo ferver e verto sobre o peito.

Para acompanhar, desta vez fiz umas batatas "a murro" falsificadas, uma vez que as cozi antes de as meter na assadeira onde já boiava uma boa quantidade de alho em azeite a ferver.

O resultado foi a penúltima barrigada do ano!

Ah, o branco era de Borba!

Raclette

A pedido do DGC, cá vem outro post...
É muito fácil de fazer e resulta lindamente! O maior problema é o colesterol, que se queixa imenso!
Para este prato, temos de ter o aparelho próprio. Compra-se o queijo Raclette já fatiado, umas carnes frias e umas batatas novas. Cozemos as batatas e mantemo-las na própria água sobre a pedra, para não arrefecerem.
O queijo que se vai derretendo verte-se por cima das batatas e polvilha-se com paprika e/ou pimenta preta moída na hora.
Ao lado servem-se também uns cornichons, que são óptimos para cortar a gordura do queijo.
Por vezes deixo ficar uma fatia no grelhador até torrar, resultando numa bolacha deliciosa!
O Duas Quintas de 2003 ligou isto tudo de uma maneira divinal!

Afinal não voto Cavaco

Já tenho candidato!!! É o Engenheiro José Afonso, que tem uma página internet em preparação!! Acho especialmente delicioso o pormenor do pai natal!!!

LOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOL.

(Just kidding....)

Ontem ia a passar perto do Península e não resisti a fotografar isto!

Frango assado

Adoro este frango no forno e é das coisas mais simples que há de fazer.
Basta lavar bem o animal e enfiar-lhe um caldo Knorr, uns dentes de alho e um limão pela abertura posterior (...). Polvilha-se com sal e piri-piri em pó e está pronto a ir ao forno numa assadeira untada com um fio de azeite. A gordura do frango e o sumo do limão encarregam-se de criar o molho que se vê na foto. Por vezes junto-lhe batatas mas normalmente acompanho com uma salada ou uns legumes estufados.

Bacalhau no forno

Mais um bacalhau no forno e muito fácil de fazer!
Começamos por cozer o bacalhau e as batatas enquanto metemos a assadeira no forno com bastante alho completamente afogado em azeite.
Quando o alho começa a estalar, juntamos as batatas e envolvemo-las bem no azeite.
Juntamos o bacalhau, polvilhamo-lo generosamente com cominhos e cobrimo-lo de broa esfarelada ou pão ralado, regando-o bem com azeite.




O aspecto final é este e é uma pena que a net não possa transmitir os cheiros porque vale a pena!

Mais uma vez, este é um prato em que não concebo comer as batatas inteiras! Tenho de as migar, bem regadas com azeite e alho e ainda polvilho a mistura com mais uns cominhos!

Bom apetite!

Sushi

Não, não fui eu que fiz! Ontem vi este post do Farpas e fiquei com saudades de uma boa sushizada. Não resisti e fui ao Sakura buscar um "Titanic", mas veio sem barco. No fundo, veio o que interessa....e sim, foi todo!

Açorda de Ovas

Esta é uma receita que me foi simpaticamente enviada pelo TongZhi:

Coza as ovas em agua temperada com sal. Quando estiverem cozidas aproveite a água para demolhar o pão.

Num tacho, ponha a fervilhar azeite e alhos picados. Quando estiverem loiros junte o pão demolhado e escorrido. Mexa até ficar toda homogénea e rectifique os temperos com sal e umas gotas de piripiri. Quando estiver quase pronta misture as ovas previamente desfeitas e sem a pele. Por fim junte um ovo inteiro, mexa bem e apague o lume.

É óptima para acompanhar linguado frito.

Esta é a receita original. Quanto a mim, proporia ainda acrescentar-lhe uma boa quantidade de coentros picados na hora. Além do linguado frito, liga lindamente com sável ou peixe galo fritos, se feita com as ovas dos mesmos.

Um doce finalmente!!!

Eu sei que o aspecto não é dos melhores mas eu tentei! Fiz estas queijadas para a sobremesa do jantar de ontem, onde também servi um fondue de chocolate. São imensamente simples de fazer mas desta vez o ponto de cozedura ideal não foi atingido, pelo que ficaram um pouco descaídas.

A receita é a seguinte: misturamos 2 ovos, 300 g de açúcar e 100 g de farinha (eu uso o meu Rocket Chef mas pode ser à mão ou numa outra batedeira), a que vamos juntando 1/2 l de leite. No fim, juntamos 50 g de manteiga derretida e acabamos de bater.

Enchemos até meio formas previamente (bem) untadas de manteiga e levamos ao forno a 200º cerca de 20 minutos, até começarem a ficar tostadas.

Se as formas tiverem sido bem untadas, o trabalho de desenformar as queijadas simplifica imenso.

Normalmente são um sucesso e desta vez, apesar do menos bom aspecto, foi o que aconteceu! Quando voltar a fazer, troco a foto! ;-)

Panados

É um dos meus pratos favoritos! Costumo fazê-los com febras ou costeletas (eu sei que se escreve fêveras, mas não gosto) e sempre de porco. No caso das febras gosto que sejam o mais finas possível, enquanto que no caso das costeletas não me importo que sejam grossas e de preferência do cachaço. Há quem faça com peito de frango ou perú, mas eu não aprecio a consistência destas carnes para isto.

Começa-se por temperar a carne com sal, pimenta preta moída na hora e bastante limão com umas horas de antecedência. Na altura da confecção, bate-se um ovo e põe-se uma boa quantidade de pão ralado num outro prato. Passamos a carne pelo ovo e envolvemo-la no pão ralado em seguida, tendo o cuidado de apertar bem dos dois lados, de modo a que a capa adira bem à carne.

Fritam-se os panados em óleo abundante e muito quente, até ficarem com uma cor bonita. É fundamental utilizar um papel absorvente para eliminar o óleo em excesso após a fritura. No prato rega-se com mais um pouco de sumo de limão.

Eu gosto de os acompanhar de diversas maneiras, dependendo da ocasião: arroz de tomate ou feijão, salada, um simples spaghetti ou mesmo em sanduíche. São sempre deliciosos!

Pá de porco ao sal

Como esta receita se dá em duas penadas, resolvi fazer uma reportagem fotográfica mais completa

Começa-se por espalhar uma boa camada de sal no fundo da assadeira, sobre o que se coloca a posta de carne. Se tiver uma camada de gordura exterior, tanto melhor. Pômos essa parte virada para baixo e ela vai derreter toda e escorrer para o fundo. Após a colocação da carne, tapamo-la totalmente com mais uma boa camada de sal.



Depois de 3 horas no forno a 180º, o resultado é este. Deu-me imenso jeito fazer isto ontem à noite porque deixei a assadeira no forno e fui para o ginásio. Quando cheguei, estava o jantar pronto!








E aqui está a posta de carne já assada e sem a camada superior de sal, que sai praticamente inteira. Naturalmente caem sempre algumas pedras de sal em cima da carne, que teremos de raspar. Não convém que a posta tenha cortes, de modo a que o sal não se entranhe nos mesmos.






Para acompanhar, fiz o mesmo que tinha feito com o Steak Tartare e .... ainda não foi desta que fiz a vontade ao Malandro ... mas ando a ganhar coragem para fazer um docinho!

Viva a Raínha!!!

Nasceu hoje a futura Raínha da Ibéria!
Só espero é que não demore muito tempo até alguém neste paízeco ganhar juízo e ir entregar as chaves a Madrid! O meu único receio é que eles, espertos como são, não queiram tomar conta disto!
Vamos indo e vamos vendo!
Entretanto, fica aqui a linha de sucessão ao Trono Ibérico

foto El Mundo

Odeio o guterres

Já se passaram alguns anos desde que essa ave rara nos pôs outra vez na era das trevas, ao alterar a hora europeia para a hora madeirense, com a justificação mais idiota que eu já ouvi até hoje. Segundo a criatura, alterava a hora para as criancinhas não sairem de casa ainda de noite. Só não se lembrou que a essa hora, ainda os ladrões, pedófilos e violadores ainda estão a dormir! Perigoso é fazer com que as criancinhas voltem para casa de noite, quando os facínoras já se encontram todos de dentes afiados!
Apesar do tempo que já passou, o meu ódio reacende-se sempre nesta altura do ano, ao mesmo nível da tristeza que me invade quando vejo os dias a desaparecerem tão cedo!

Bacalhau no forno

Este é parecido com o que fazia o Zé do Pipo.
Faz-se uma boa cebolada em azeite, bem temperada com uns pozinhos de gindungo e cominhos q.b. (eu uso e abuso dos cominhos em todos os pratos de bacalhau!) e frita-se o bacalhau na mesma frigideira. Vai ao forno depois de ser posto numa assadeira e coberto com mayonnaise.
O acompanhamento é puré de batata (eu uso o congelado do Pingo Doce, que é tão bom ou melhor que o caseiro!).
É uma receita simples mas deliciosa!

Mais uma açorda

Mas esta não é alentejana!!!

É de leitão... Começamos por ter um bocado de leitão daqueles menos apetecíveis (uma perna, por exemplo) e desfiamo-lo. Já com um bom refogado feito, estufamos bem o resultado desta trabalheira!

Quando chega ao ponto, adicionamos o pão demolhado (de preferência do saloio!) e deixamos apurar. Fundamental é mesmo o molho de assar o bicho, que se vai adicionando a gosto.

Podemos servir em doses individuais ou ainda no tacho. Em qualquer dos casos abrimos um ovo por cada comensal e misturamos bem. Polvilhamos a mistura com uma dose generosa de coentros picados na hora e......o melhor é mesmo não comentar!!!!

Açorda de bacalhau

Penso que ainda não será desta que vou agradar ao Lino, mas pronto...um dia destes faço uns douradinhos da iglo com batata frita ;-)

Quanto à entrega ao domicílio, tudo se arranja...

Mas agora vamos ao que interessa! Como já viram pela foto, esta é uma açorda alentejana. Começa-se por cortar alho (ainda bem que não é picar alho) e picar coentros frescos em quantidade generosa para dentro de um almofariz, esmagando bem com o pilão. Cobrimos muito bem o fundo do tacho com azeite e juntamos esta mistura, que deixamos ferver sem queimar, juntando água aos poucos para o alho ir amaciando. Em seguida juntamos água e, quando ferve, metemos o bacalhau. No fim da cozedura, escalfa-se um ovo por cabeça.

Serve-se sobre fatias de pão alentejano (trouxe-o nas férias para estas coisas...) num prato de sopa, regando abundantemente com o molho para amolecer devidamente o pão.

Há outras opções em alternativa ao bacalhau, como por exemplo pescada com ameijoas ou cação, mas esta é a minha favorita. Isto para não falar na açorda de leitão, iguaria de que vos trarei notícias em breve!

E o Rio não parou mesmo!!!

Como se costuma dizer, o prometido é de vidro(...) e como já foi cobrado pelo Tong Zhi , aqui vai a descrição do jantarinho de sábado.

Depois de bem lavadas as mãos (as minhas e as da vaca), põem-se a cozer na panela de pressão durante cerca de uma hora (só as dela claro) em água e sal.

Num tacho grande faz-se um belo e forte refogado com bastante cebola e cenoura, a que se vai juntando pequenas quantidades da água de cozer o grão para que não queime e vá apurando e engrossando aos poucos. É claro que podem fazer como eu e usar grão de lata, mas cai sempre bem fingir que se demolhou e cozeu o grão....

Quando as mãos acabam de cozer, desossam-se e cortam-se em pequenos pedaços, que vão a refogar no tacho. Em seguida, basta juntar o grão e ir mexendo sempre para não pegar. É fundamental deixar cozinhar convenientemente o grão, de modo a que não fique rijo.

Na altura de ir para a mesa, decora-se com umas fatias de morcela e acompanha-se com um tinto bem encorpado!

Naturalmente que o que está naquela Tupperware no congelador (já fiz a contar com isso) ainda vai estar bem melhor quando for comido porque não há nada que chegue a uma coisa destas aquecida!

Mal posso esperar!

Isto hoje parece que está a correr bem!

Fui ao Pingo Doce e havia mãos de vaca....Já estão ao lume para estufar com grão de bico e eu já estou a salivar!!!

Vai ser uma jantarada e peras, para comemorar antecipadamente as vitórias: primeiro o apuramento para o Mundial e em seguida a confirmação de que este Rio não vai parar!!!

Depois dou detalhes!

Ovos com tomate my way

Confesso que ainda não estou em mim!

Cheguei a casa sem saber muito bem o que fazer para o jantar porque ia estar sozinho e não me apeteceu planear. Após uma análise ao frigorífico, peguei em dois tomates, dois ovos, um chouriço e um bocadinho de queijo S. Jorge. Cortei uma cebola às rodelas para uma frigideira já com azeite e pu-la ao lume. Ao chouriço retirei uma boa fatia e cortei-a em pedacinhos que também foram para dentro da frigideira. Pelei os tomates e juntei-os, em cubos, ao restante.

Por esta altura, a cozinha estava a ser invadida por uns odores quase afrodisíacos, mas ainda faltava juntar as raspas de queijo e ajustar o sal e o meu inseparável Quinta d'Avó....

Quando os tomates começaram a perder consistência, juntei dois ovos batidos e retirei do lume com a mistura ainda bem húmida.

Um pãozinho torrado a acompanhar deixou-me deliciado.... tanto que nem me lembrei de fotografar o prato, mas fica a promessa de repetir e, nessa altura, irei mostrar o aspecto final deste pitéu.

Modéstia à parte, por vezes surpreendo-me!

;-)

Cabeça de pescada cozida

E agora para algo totalmente inesperado...que tal uma cabecinha de pescada cozida?

Eu sei que pode parecer meio grotesco, mas é absolutamente delicioso! Não me referi a ela como sendo "com todos" porque os hidratos de carbono estão muito condicionados cá em casa.... Assim sendo, bastou cozer a cabeçorra da bicha durante uns 30 minutos. Os ovos cozeram 7 e aos bróculos bastou levantar fervura para ficarem no ponto.

Uma vez servida, rega-se a gosto com azeite virgem e mói-se pimenta preta sobre o prato.

Desiludam-se aqueles que pensam que isto é um prato de "doente"! A consistência da carne daquela zona, aliada ao prazer de dissecar aquelas cartilagens faz disto um pitéu delicioso!

Fátima Felgueiras e a república das bananas

foto Visaoonline

Apesar de o título envolver comida, não é disso que trata este post!

É simplesmente um post de revolta por viver num país (sim, o "p" é minúsculo) onde uma criminosa procurada pela justiça pode brincar à vontade com esta.

Já não bastavam as infomações que teve vindas de dentro do tribunal e que lhe permitiram fugir do país antes de ser presa e agora pode regressar impunemente e candidatar-se novamente ao cargo onde cometeu os crimes!?!?!

É realmente inacreditável que este tipo de comportamento seja tolerado e até incentivado por um sistema judicial caduco, mas enfim....provavelmente temos aquilo que merecemos!

Caldeirada de bacalhau

Num tacho dispõem-se camadas de tomate, cebola, pimentos verdes e/ou vermelhos, dentes de alho e batatas às rodelas alternadas com camadas de peixe (neste caso era bacalhau, mas também pode ser de outros peixes, sendo a minha favorita a de raia). Devemos ir pondo sal, azeite e o indispensável Quinta da Avó em cada camada. Umas folhas de louro também ligam bem.Nada de pôr água !!

Liga-se em lume forte até ferver e reduz-se em seguida. Deve-se ter o cuidado de ir mexendo sem utilizar instrumentos, ou seja, pegando no tacho e fazendo movimentos circulares com o mesmo, de modo a que a caldeirada não fique moída, rectificando também os temperos.

Quando os ingredientes estão cozidos, os odores que o tacho exala são divinais e leva-se este para a mesa sem demoras.



Normalmente sirvo os acompanhamentos antes do peixe para que possam ser migados e regados generosamente com o molho que é resultante unicamente da cocção dos mesmos.


Bom apetite!

Pezinhos de coentrada

Depois de bem lavados, salgam-se os pés na véspera da preparação do prato.

A preparação não podia ser mais simples. Basta cozê-los bem, guardando a água da cozedura. Num almofariz mói-se uma mistura de alho e coentros frescos, em quantidade quase exagerada, que se junta a um bom azeite virgem num tacho largo.
Sem deixar queimar, vai-se acrescentando água da cozedura até que o alho comece a amolecer. É então que se juntam os pés, a que já retiramos os ossos maiores. Deixa-se reduzir o molho em fogo lento e serve-se bem quente, acompanhado de um arroz branco e umas torradas de pão saloio.

Um bom tinto é imprescindível para os saborear em pleno e aconselho também uma boa caminhada para a sobremesa!

Enjoy!

Steak Tartare

Hoje lá vai um off-topic...mas como é Verão, sabem bem uns pratos mais frescos e este é um deles!

Eu pico muito finamente uns dentes de alho, uma cebola pequena e uma quantidade considerável de alcaparras. Num prato com divisórias, disponho esses ingredientes um a um, a que junto umas pitadas de flor de sal e outras de pimenta preta moída na hora. A última divisória leva mostarda de Dijon.

Moldo a carne picada (seria suposto picá-la em casa e com a faca...mas não chego a esse preciosismo - compro carne e mando picá-la no talho) em forma de petite piscine e deposito aí uma gema de ovo. Rego com um pouco de azeite virgem e umas gotas do Quinta da Avó em Aguardente.

As quantidades de cada ingrediente são decididas por cada um e a mistura é feita no prato. Convém misturar muito bem de modo a não ficarem pedaços de carne sem temperos e outros demasiado temperados.

Acompanham-no à mesa umas couves de Bruxelas estufadas num refogado generoso em azeite e cebola, a que se junta um pacote de natas pouco antes de estarem prontas. Claro que nem preciso de referir as gotas do tal..que lhe dão um toque absolutamente fenomenal! Umas tostas ou umas bolachinhas tipo Gran Pavesi também não caem mal!

Nesta noite, acompanhámos com um tinto chileno que não era mau e encerrámos com umas trouxas de ovos deliciosas trazidas por um dos convivas.

Quando me passar a preguiça, já tenho mais algumas coisas fotografadas para partilhar!

Cheers!

So kind of you!

Eu não acredito nestes quizzes...mas este foi tão simpático para mim que resolvi publicá-lo!

AQUA You enjoy life, humor, and being exuberant. Wherever you go you usually find yourself stealing the spotlight without even trying. You love to let go and have fun. Find out your color at Quiz Me!

visto no CO-MYX-TURA

Os incêndios

Ano após ano vamos assistindo a uma mediatização cada vez maior deste flagelo. As televisões aproveitam cada labareda, cada lágrima de quem perdeu tudo, cada desgraça pessoal para tentarem acrescentar um pontinho na guerra das audiências.

Os pirómanos, embevecidos por verem o "fantástico" resultado do seu labor com honras de abertura de telejornais, cada vez se acicatam mais!

"Hoje foste tu a abrir o telejornal...amanhã hei-de ser eu" - é como imagino os diálogos entre eles...

Enquanto houver concursos para as melhores imagens dos incêndios como o que decorre na SIC, vai haver mais motivos para os pirómanos actuarem. É absolutamente vergonhoso o que esta estação está a promover!

Só há uma maneira de acabar com isto. A bem ou a mal, tem de deixar de haver publicidade aos fogos. Eu explico... resolver o assunto a bem significaria um entendimento entre os orgãos de comunicação, a começar pelas televisões, de modo a banir toda e qualquer referência a incêndios. Resolver o assunto a mal significa que haja coragem do poder político para IMPOR a censura a este assunto, a bem de todos nós. Se nenhuma destas medidas for tomada, o problema poder-se-à auto-resolver em poucos anos....quando o país tiver ardido todo....

Ingredientes I

Hoje o post é dedicado a uma das coisas mais importantes na minha cozinha: o piri-piri.

Este "Quinta d'Avó" é simplesmente soberbo. O meu Pai descobriu-o no Jumbo e há diversas variedades (em azeite, em whisky ou em aguardente).

Depois de os ter experimentado todos, rendi-me a este aqui ao lado: Jindungo em Aguardente.

Aromatiza de tal maneira os pratos e é tão suave na maneira como pica na língua que se torna indispensável à mesa.

Tomatina

Como estamos no Verão, vou abrir as hostilidades com uma salada.

Eu sempre detestei tomates, mas desde que o António me ensinou a fazer esta salada rendi-me definitivamente aos encantos deste vegetal!

Eu prefiro os tomates "chucha" porque têm um formato que permite cortar as fatias inteiras e isso faz com que a travessa fique bem mais bonita.

Os tomates devem estar maduros e com algumas horas de frigorífico de maneira a estarem rijos na altura da preparação. É fundamental ter uma faca extremamente bem afiada.

Começamos por espalhar sal grosso e oregãos no fundo de uma travessa. Em seguida, laminamos o tomate como se de carpaccio se tratasse e vamos dispondo as fatias (uma a uma) na travessa, cuidando que fiquem bem espalhadas. Sendo necessário acrescentamos mais umas pedras de sal e umas folhas de oregãos. Quando tenho paciência, pico muito finamente uns dentes de alho e junto ao sal e aos oregãos em cada camada, mas funciona lindamente sem isso!

Depois de os tomates estarem laminados, faz-se o mesmo a uma cebola média cortada a meio. É conveniente massajá-la de modo a separar os aneis (os olhos também comem...e de que maneira!) e espalham-se estes por cima das fatias de tomate.

Em seguida, rectificamos o sal, os oregãos e o alho e regamos abundantemente com um bom azeite virgem e acrescentamos a dose ideal de um vinagre de vinho branco (de preferência aromatizado com oregãos).

Hoje utilizei esta salada para acompanhar umas fatias de entremeada muito bem temperada com sal e piri-piri e grelhada na brasa.

A sobremesa foi um gelado de chocolate com pedaços do mesmo do Pingo Doce, que supera de longe os das supostas "boas" marcas!

Um branco alentejano foi o que nos levou a chorar por mais!

Até à próxima!

Carta de intenções

Pois bem....

Com este já irei no quinto ou sexto blog! Todos os anteriores se foram depauperando devido à falta de paciência minha e/ou de assuntos com interesse.

Espero que este, uma vez que trata de uma das minhas grandes paixões, tenha melhor sorte e maior longevidade.

Aqui penso ir partilhando receitas, técnicas e truques para servir um bom jantar, desde a confecção à apresentação, tudo sob um queer eye....

A ver vamos se tem sucesso!